O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo usom parecem a um povo sólidas, ...
Superai-me, ó homens superiores, as pequenas virtudes, as mesquinhas prudências, os escrúpulos ínfimos como grãos de areia, a agitação própria de formigas, o contentamento deplorável, a felicidade da maioria! E mais vale desesperardes do que ...
Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você. (Nietzsche
Ouve-se sempre nos escritos de um ermitão algo também do eco do ermo. (Nietzsche)
Uma crítica da faculdade do conhecimento não tem sentido: como poderia uma ferramenta criticar a si mesma quando só pode usar a si mesma para a crítica? (Nietzsche)
Paulo quer desvalorizar a sabedoria deste mundo: seus inimigos são os bons filólogos e médicos da escola alexandrina - a guerra é feita contra eles. De fato, nenhum homem pode ser filólogo e médico sem ao mesmo tempo ser anticristo. O filólogo ...
A coragem mata também a vertigem à beira de abismos! E onde estará o homem senão à beira de abismos? Mesmo olhar, não será olhar abismos? (…) Mas a coragem, a coragem que ataca é o melhor dos matadores, mata a própria morte pois diz: “ISTO ...
A mesma palavra amor significa com efeito duas coisas diferentes para o homem e para a mulher. O que a mulher entende por amor é bastante claro: não é apenas dedicação, é dom total de corpo e alma, sem restrição, sem nenhuma atenção para o que ...
O que alguém é começa a se revelar quando o seu talento declina - quando ele cessa de mostrar o quanto pode. O talento é também um ornamento; um ornamento é também um esconderijo. (Nietzsche)
O pensamento lógico pode levar você, de A a B, mas a imaginação te leva a qualquer parte do Universo. (Einstein)
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A Voz dos Deuses de João Aguiar – (audiobook)

A Voz dos Deuses

(Memórias de um companheiro de Viriato)

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A voz dos Deuses

 Em 147 a.C., alguns milhares de guerrilheiros lusitanos encontram-se cercados pelas tropas  do pretor Caio Vetílio. Em princípio, trata-se apenas de mais um episódio da guerra que a  República Romana trava há longos anos para se apoderar da Península Ibérica. Mas os  Lusitanos, acossados pelo inimigo, elegem um dos seus e entregam-lhe o comando supremo.  Esse homem, que durante sete anos vai ser o pesadelo de Roma, chama-se Viriato.

 Entre 147 e 139, ano em que foi assassinado, Viriato derrotou sucessivos exércitos romanos,  levou à revolta grande parte dos povos ibéricos e foi o responsável pelo início da célebre  Guerra de Numância.

 Viriato foi um verdadeiro génio militar, político e diplomático. Mas, sobretudo, Viriato foi o  defensor de um mundo que morria asfixiado pelo poderio romano: o mundo em que  mergulham as raízes mais profundas de Portugal e de Espanha. É esse mundo, já então em  declínio, que este livro tenta evocar.

 Aquando do seu aparecimento, em 1984, Fernando Assis Pacheco escreveu serem raras as  estreias com tanta qualidade. Depois disso, A Voz dos Deuses, ao longo de sucessivas edições,  tornou-se um “clássico” do romance histórico português contemporâneo.

O autor:

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João Aguiar

 João Casimiro de Aguiar, (Lisboa, 28 de Outubro de 1943 – Lisboa, 3 de Junho de 2010),  conhecido profissionalmente como João Aguiar foi um jornalista e escritor português.1

João Aguiar nasceu em Lisboa, tendo passado grande parte da sua infância na Beira,  Moçambique. Licenciou-se em Jornalismo pela Universidade Livre de Bruxelas, tendo  trabalhado nos centros de turismo de Portugal em Bruxelas e Amesterdão. Regressou a  Portugal em 1976, para se dedicar numa primeira fase ao jornalismo. Trabalhou para a  RTP (onde iniciou a sua carreira em 1963) e para diversos diários e semanários como:  Diário de Notícias, A Luta, Diário Popular, O País e Sábado. Em 1981, foi nomeado assessor  de imprensa do então Ministro da Qualidade de Vida. Colaborou regularmente na revista  mensal Superinteressante, sendo membro do seu Conselho Consultivo. Foi ainda    colaborador da revista TempoLivre. Morreu aos 67 anos, vítima de doença prolongada.

Agora recoste-se e desfrute o seu audiobook, desejo-lhe uma boa “leitura”.

 

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