O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo usom parecem a um povo sólidas, ...
Superai-me, ó homens superiores, as pequenas virtudes, as mesquinhas prudências, os escrúpulos ínfimos como grãos de areia, a agitação própria de formigas, o contentamento deplorável, a felicidade da maioria! E mais vale desesperardes do que ...
Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você. (Nietzsche
Ouve-se sempre nos escritos de um ermitão algo também do eco do ermo. (Nietzsche)
Uma crítica da faculdade do conhecimento não tem sentido: como poderia uma ferramenta criticar a si mesma quando só pode usar a si mesma para a crítica? (Nietzsche)
Paulo quer desvalorizar a sabedoria deste mundo: seus inimigos são os bons filólogos e médicos da escola alexandrina - a guerra é feita contra eles. De fato, nenhum homem pode ser filólogo e médico sem ao mesmo tempo ser anticristo. O filólogo ...
A coragem mata também a vertigem à beira de abismos! E onde estará o homem senão à beira de abismos? Mesmo olhar, não será olhar abismos? (…) Mas a coragem, a coragem que ataca é o melhor dos matadores, mata a própria morte pois diz: “ISTO ...
A mesma palavra amor significa com efeito duas coisas diferentes para o homem e para a mulher. O que a mulher entende por amor é bastante claro: não é apenas dedicação, é dom total de corpo e alma, sem restrição, sem nenhuma atenção para o que ...
O que alguém é começa a se revelar quando o seu talento declina - quando ele cessa de mostrar o quanto pode. O talento é também um ornamento; um ornamento é também um esconderijo. (Nietzsche)
O pensamento lógico pode levar você, de A a B, mas a imaginação te leva a qualquer parte do Universo. (Einstein)
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EDUARDO STREET (1934 – 2006)

EDUARDO STREET  (1934 – 2006)


Um homem com uma vida inteira dedicada à sonorização, mas muito especialmente ao teatro radiofónico. Nascido em 1934, Eduardo Street foi o profissional que mais peças de teatro, folhetins e séries realizou na história da rádio portuguesa. A sua escola, como a de muitos profissionais de rádio, foi, segundo é voz corrente, a melhor escola de rádio, a Rádio Universidade, na qual ingressou em 1953. Aí escreveu, sonorizou e realizou programas na área de História, Literatura e Teatro.
A primeira peça de teatro que sonorizou foi O Iconoclasta de Fernando Amado, no Teatro Avenida. Corria o ano de 1955.
No ano seguinte, convidado pelo produtor e realizador Cunha Teles, começou a sonorizar jornais e documentário cinematográficos.
Entrou na Emissora Nacional em 1958, realizando folhetins e teatros, além de séries e programas sobre temas culturais. Colaborou, ainda, com a Rádio Renascença e o Rádio Clube Português. Iniciou-se então como realizador de teatro radiofónico, folhetins e programas dramatizados.
Ao mesmo tempo prosseguiu o seu trabalho no cinema, sonorizando filmes de António Lopes Ribeiro, Perdigão Queiroga e Francisco de Castro. No teatro foi responsável pela banda sonora de vários espectáculos de diversas personalidades, como Manuel Lereno, Varela Silva, Augusto de Figueiredo e Vasco Morgado.
Em 2005, recebeu a medalha de honra da Sociedade Portuguesa de Autores como forma de reconhecimento e consagração do trabalho de criação por si desenvolvido.
É autor do livro O Teatro Invisível – História do Teatro Radiofónico, um documento precioso sobre a História do Teatro Radiofónico em Portugal e as figuras – actores, autores e realizadores – que a protagonizaram.
Em homenagem a uma vida dedicada ao Teatro Radiofónico, a Antena 2, às 5ª feiras às 21h00, recupera do Arquivo Histórico da Rádio, algumas das peças de teatro realizadas por Eduardo Street.

 

O Teatro Imaginário…

É na Rádio Universidade, onde escreve, faz locução e programas de índole cultural, que a paixão de Eduardo Street pela rádio nasce, cresce e amadurece. Em 1958 entra para a Emissora Nacional, especializando-se na realização de folhetins e programas dramatizados. Pela mão dele são transmitidos 45 folhetins e mais de 500 peças de teatro, revisitando os mais diversos autores como Gil Vicente, Calderon de la Barca, Cervantes, Luís de Camões, Molière, Garrett, Camilo Castelo Branco, Ferreira de Castro, José Cardoso Pires, Vergílio Ferreira, Kafka e muitos outros. Ao mesmo tempo, Eduardo Street explora o mundo da publicidade levando consigo o “seu” teatro, dando voz a actores em vez de locutores, valorizando as palavras em mensagens publicitárias. Em 1992, pela 1ª vez na história da rádio portuguesa, Eduardo Street põe o teatro radiofónico em contacto directo com o público, numa versão de Frei Luís de Sousa apresentada ao vivo no Palácio de Fronteira com transmissão na Antena 2. Em 1997 renasce, nos estúdios, o teatro radiofónico, rebatizado com o nome de Teatro Imaginário, e com um conceito distinto: textos curtos baseados em diálogos simples, concebidos por novos autores que, ora jogando com um humor corrosivo, ora fazendo cruzar a lógica com o absurdo, pudessem captar um público mais jovem. Os clássicos não são esquecidos e muito menos a música, que começa a entrar como personagem em obras fascinantes como “O Concerto para Piano em Lá Menor, Opus 54, de Shumann”, ou “O Mito de D. Juan”, proporcionando neste caso um confronto formidável entre Molière e Mozart. Em 2005, um ano antes da sua morte, Eduardo Street recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores, “como forma de consagração do trabalho de criação desenvolvido”. Em 2006 publicou “O Teatro Invisível – História do Teatro Radiofónico”, livro que dedicou aos profissionais da rádio, aos escritores da rádio, aos actores, às vozes perdidas no éter. O seu Teatro Imaginário renasce agora, e ao longo de um ano, na Antena 2, recuperando e comprovando o valor do seu trabalho, para sempre guardado nos arquivos da rádio.

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