O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo usom parecem a um povo sólidas, ...
Superai-me, ó homens superiores, as pequenas virtudes, as mesquinhas prudências, os escrúpulos ínfimos como grãos de areia, a agitação própria de formigas, o contentamento deplorável, a felicidade da maioria! E mais vale desesperardes do que ...
Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você. (Nietzsche
Ouve-se sempre nos escritos de um ermitão algo também do eco do ermo. (Nietzsche)
Uma crítica da faculdade do conhecimento não tem sentido: como poderia uma ferramenta criticar a si mesma quando só pode usar a si mesma para a crítica? (Nietzsche)
Paulo quer desvalorizar a sabedoria deste mundo: seus inimigos são os bons filólogos e médicos da escola alexandrina - a guerra é feita contra eles. De fato, nenhum homem pode ser filólogo e médico sem ao mesmo tempo ser anticristo. O filólogo ...
A coragem mata também a vertigem à beira de abismos! E onde estará o homem senão à beira de abismos? Mesmo olhar, não será olhar abismos? (…) Mas a coragem, a coragem que ataca é o melhor dos matadores, mata a própria morte pois diz: “ISTO ...
A mesma palavra amor significa com efeito duas coisas diferentes para o homem e para a mulher. O que a mulher entende por amor é bastante claro: não é apenas dedicação, é dom total de corpo e alma, sem restrição, sem nenhuma atenção para o que ...
O que alguém é começa a se revelar quando o seu talento declina - quando ele cessa de mostrar o quanto pode. O talento é também um ornamento; um ornamento é também um esconderijo. (Nietzsche)
O pensamento lógico pode levar você, de A a B, mas a imaginação te leva a qualquer parte do Universo. (Einstein)
previous arrow
next arrow
Slider
Artigos

Artigos

Sobre

Sobre

Downloads

Downloads

Auto da Compadecida – (audio-teatro)

Auto da Compadecida

o auto da compadecida-joão grilo-chico-ariano suassuna 1

Comédia dramática

Auto da Compadecida é uma peça teatral em forma de auto, em três actos escrita em 1955 pelo autor brasileiro Ariano Suassuna. Sua primeira encenação foi em 1956, em Recife, Pernambuco. Posteriormente houve nova encenação em 1974, com direcção de João Cândido.

É um drama do Nordeste do Brasil. Insere elementos da tradição da literatura de cordel,de género comédia apresenta traços do barroco católico brasileiro, mistura cultura popular e tradição religiosa. Apresenta na escrita traços de linguagem oral por demonstrar na fala do personagem sua classe social, apresenta também regionalismos pelo fato de a história se passar no nordeste e o autor ter nascido lá.

Esta peça projectou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”[carece de fontes].

Foi apresentada em 1999 na Rede Globo de televisão como minisérie, O Auto da Compadecida (em que há um acréscimo do artigo “o” antes do nome original). Na adaptação feita para o cinema em 2000, também chamada O Auto da Compadecida, aparecem alguns personagens como o Cabo Setenta, Rosinha e Vicentão. Eles não fazem parte da peça original, e sim de A Inconveniência de Ter Coragem, também de Ariano Suassuna.

Personagens:

  • O Palhaço – O palhaço, já que a peça é escrita em pantomina (teatro de rua), ele actua como um apresentador, entrando e saindo da trama e conversando com o público.
  • João Grilo – Um homem pobre e aproveitador. Vive arranjando confusões. Trabalha para o Padeiro e é o melhor amigo de Chicó.
  • Chicó – É um homem covarde, e gosta de contar mentiras. Trabalha para o Padeiro e é o melhor amigo de João.
  • O padeiro – Homem avarento, dono da padaria de Taperoá. Esposo de uma mulher infiel.
  • A mulher do padeiro – Mulher adúltera que se diz santa. Vive agradando seu marido . E Assim como seu cônjuge, é muito avarenta.
  • Padre João – Padre que chefia a paróquia de Taperoá. Muito racista e avarento, visando somente o lucro material.
  • Bispo – Assim como o padre, ele é muito avarento, e vive difamando seu colega, o Frade.
  • Frade – Um homem honesto e de bom coração. Não sabe que vive sendo difamado pelo Bispo.
  • Sacristão – O sacristão da paróquia é um homem desconfiado e conservador.
  • António Morais – António é um major ignorante e autoritário, que usa seu poder para amedrontar os mais pobres.
  • Severino – Severino é um cangaceiro que encontrou no crime uma forma de sobrevivência, já que seus pais foram mortos pela Polícia.
  • Cangaceiro – É um dos capangas de Severino. Vive fazendo de tudo para agradar seu chefe, a quem idolatra.
  • A Compadecida – É a própria Nossa Senhora. Bondosa e cândida, ela intercede por todos no Julgamento.
  • Emanuel – É o próprio Jesus Cristo, e também o juiz do povo, julgando sempre com sabedoria e imparcialidade, mas tem o dom da misericórdia. Nesta versão, ele possui a pele negra, o que causa espanto em alguns.
  • Encourado – é a encarnação do Diabo. Vive tentando imitar Manuel, por isso exige reverências pelos lugares onde passa. É o justo promotor do Julgamento, mas diferentemente de Emanuel e da Compadecida, não possui misericórdia.
  • Satanás – É o fiel servo do Encourado. Vive fazendo de tudo para agradá-lo, porém é desprezado pelo mesmo.

Download aqui

Isto é tudo para vocês, compartilhem com os outros pelos meios que quiserem!Email this to someone
email

Adicione um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *