O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo usom parecem a um povo sólidas, ...
Superai-me, ó homens superiores, as pequenas virtudes, as mesquinhas prudências, os escrúpulos ínfimos como grãos de areia, a agitação própria de formigas, o contentamento deplorável, a felicidade da maioria! E mais vale desesperardes do que ...
Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você. (Nietzsche
Ouve-se sempre nos escritos de um ermitão algo também do eco do ermo. (Nietzsche)
Uma crítica da faculdade do conhecimento não tem sentido: como poderia uma ferramenta criticar a si mesma quando só pode usar a si mesma para a crítica? (Nietzsche)
Paulo quer desvalorizar a sabedoria deste mundo: seus inimigos são os bons filólogos e médicos da escola alexandrina - a guerra é feita contra eles. De fato, nenhum homem pode ser filólogo e médico sem ao mesmo tempo ser anticristo. O filólogo ...
A coragem mata também a vertigem à beira de abismos! E onde estará o homem senão à beira de abismos? Mesmo olhar, não será olhar abismos? (…) Mas a coragem, a coragem que ataca é o melhor dos matadores, mata a própria morte pois diz: “ISTO ...
A mesma palavra amor significa com efeito duas coisas diferentes para o homem e para a mulher. O que a mulher entende por amor é bastante claro: não é apenas dedicação, é dom total de corpo e alma, sem restrição, sem nenhuma atenção para o que ...
O que alguém é começa a se revelar quando o seu talento declina - quando ele cessa de mostrar o quanto pode. O talento é também um ornamento; um ornamento é também um esconderijo. (Nietzsche)
O pensamento lógico pode levar você, de A a B, mas a imaginação te leva a qualquer parte do Universo. (Einstein)
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As árvores morrem de pé – (audio-teatro)

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As árvores morrem de pé

“Quando era miúdo fui ver, levado pela mão dos meus pais, a peça “As árvores morrem de pé”. Tinha apenas 14 ou 15 anos, foi a relação de amizade entre minha mãe e Vasco Morgado que me permitiu ver essa maravilhosa interpretação de Palmira Bastos, então com 90 anos. Nunca mais esqueci a cena magistral que fazia a plateia levantar-se num aplauso tremendo, capaz de fazer vir abaixo o teatro Monumental. Aquela estatura meã e aparentemente frágil de Palmira Bastos, batendo vigorosamente com a bengala e sentenciando de forma loquaz: “Morta por dentro, mas de pé. De pé, como as árvores!”

Ruy de Carvalho.

 

“Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores”. Esta frase, uma das mais célebres da televisão portuguesa, pertence à peça “As Árvores Morrem de Pé” e é dita quase no final da peça pela fabulosa actriz Palmira Bastos, que faz de protagonista da peça.

Tudo começa numa organização que pretende fazer o bem com poesia e criatividade. Chega um dia ao escritório um velho com um pedido surpreendente: tinha um neto que se tornou num rufia, mas a avó não sabe. Ao longo de vários anos o marido foi-a enganando e escrevendo cartas supostamente do neto a dizer que se tinha emendado e tornado num famoso arquitecto. Mas um dia o neto verdadeiro telegrafa a dizer que chega, mas acaba por morrer no afundamento de um navio. O velho lembra-se então de pedir à organização que coloque na sua casa um casal, fingindo que se trata do neto e da mulher.

Tudo corre bem, a velhota parece não se aperceber de nada, até que chega o verdadeiro neto que afinal não viajara no navio naufragado e está vivo.

Um peça notável sobretudo pelo desempenho de Palmira Bastos que, com cerca de 90 anos, faz uma excelente representação capaz de envergonhar não só os seus colegas, como grande parte dos melhores actores nacionais.

Para além de Palmira Bastos fazem parte do elenco Lurdes Norberto, Josefina Silva, Pedro Lemos, Benjamin Falcão, Varela Silva e Luís Filipe.

Alejandro Casona
Alejandro Casona

“As árvores morrem de pé” é uma obra teatral do dramaturgo espanhol Alejandro Casona e pertence à literatura contemporânea espanhola.

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