O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo usom parecem a um povo sólidas, ...
Superai-me, ó homens superiores, as pequenas virtudes, as mesquinhas prudências, os escrúpulos ínfimos como grãos de areia, a agitação própria de formigas, o contentamento deplorável, a felicidade da maioria! E mais vale desesperardes do que ...
Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você. (Nietzsche
Ouve-se sempre nos escritos de um ermitão algo também do eco do ermo. (Nietzsche)
Uma crítica da faculdade do conhecimento não tem sentido: como poderia uma ferramenta criticar a si mesma quando só pode usar a si mesma para a crítica? (Nietzsche)
Paulo quer desvalorizar a sabedoria deste mundo: seus inimigos são os bons filólogos e médicos da escola alexandrina - a guerra é feita contra eles. De fato, nenhum homem pode ser filólogo e médico sem ao mesmo tempo ser anticristo. O filólogo ...
A coragem mata também a vertigem à beira de abismos! E onde estará o homem senão à beira de abismos? Mesmo olhar, não será olhar abismos? (…) Mas a coragem, a coragem que ataca é o melhor dos matadores, mata a própria morte pois diz: “ISTO ...
A mesma palavra amor significa com efeito duas coisas diferentes para o homem e para a mulher. O que a mulher entende por amor é bastante claro: não é apenas dedicação, é dom total de corpo e alma, sem restrição, sem nenhuma atenção para o que ...
O que alguém é começa a se revelar quando o seu talento declina - quando ele cessa de mostrar o quanto pode. O talento é também um ornamento; um ornamento é também um esconderijo. (Nietzsche)
O pensamento lógico pode levar você, de A a B, mas a imaginação te leva a qualquer parte do Universo. (Einstein)
Artigos
Sobre
Downloads
A Arte da Guerra (Sun Tzu) – Audiobook. mp3
Postado a 21 de Novembro de 2013
O início de A Arte da Guerra, em um livro de bambu da época do reino do Imperador Qianlong, século XVIII.
A Arte da Guerra (chinês: 孫子兵法; pinyin: sūn zĭ bīng fǎ literalmente “Estratégia Militar de Sun Tzu”), é um tratado militar escrito durante o século IV a.C. pelo estrategista conhecido como Sun Tzu. O tratado é composto por treze capítulos, cada qual abordando um aspecto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional. Acredita-se que o livro tenha sido usado por diversos estrategas militares através da história como Napoleão, Zhuge Liang, Cao Cao, Takeda Shingen, Vo Nguyen Giap e Mao Tse Tung.
Desde 1772 existem edições europeias (quatro traduções russas, uma alemã, cinco em inglês), apesar de serem consideradas insatisfatórias. A primeira edição ocidental tida como uma tradução fidedigna data de 1927.
A Arte da Guerra foi traduzido para o português por Caio Fernando Abreu e Miriam Paglia (1995).
Apesar da antiguidade da obra, nenhuma obra ou tratado é tão completo e tão actual quanto A Arte da Guerra.
Com seu carácter sentencioso, Sun Tzu forja a figura de um general cujas qualidades são o segredo, a dissimulação e a surpresa.
Hoje, A Arte da Guerra parece destinado a secundar outra guerra: a das empresas no mundo dos negócios. Assim, o livro migrou das estantes dos estrategistas para as dos economistas e dos administradores!
Embora as tácticas bélicas tenham mudado desde a época de Sun Tzu, esse tratado teria influenciado, segundo a Enciclopédia Britânica, certos estrategistas modernos como Mao Tsé-Tung, na sua luta contra os japoneses e os chineses nacionalistas.
Inclusive encontra-se nos escritos militares de Mao-Tse-Tung citações do livro A Arte da Guerra de Sun Tzu.
O general brasileiro Alberto Mendes Cardoso chamou o livro do Sun Tzu de clássico militar.
Só poderemos apreciar a originalidade do pensamento de Sun Tzu se dispusermos de uma noção das diferenças qualitativas entre as artes de guerrear nos séculos IV e V e as de períodos anteriores. Até 500 ac, a guerra era, de certo modo, ritual. Efectuavam-se campanhas sazonais, em conformidade com um código mais ou menos estabelecido. Estavam proibidas as hostilidades durante os meses das sementeiras e das colheitas, enquanto no inverno os camponeses semi-hibernavam nas suas cabanas de tijolos, sendo o frio demasiado para se poder combater. Também no verão era quente demais. Teoricamente, pelo menos, as guerras eram interrompidas durante os meses de nojo que se seguiam à morte de um senhor feudal. Em combate, não era correto bater em homens velhos ou aplicar qualquer golpe a quem já estivesse ferido. O governante de boa índole não “massacrava cidades”, não “emboscava exércitos adversários”, nem levava a guerra para além da estação própria, e nenhum príncipe que se prezasse se baixava a qualquer dissimulação ou aproveitaria qualquer oportunidade desleal.
Os filósofos e os Reis faziam distinção entre guerras correctas e guerras incorrectas. Era moralmente correcto a qualquer príncipe esclarecido atacar “uma nação rústica e obscura”, civilizar os bárbaros, punir aqueles que voluntariamente desejavam manter-se na cegueira, ou sumariamente arrumar um Estado em degradação. Tais castigos, em perfeito acordo com a vontade do Céu, eram executados pelo próprio governante ou por um ministro por ele delegado. Os comandantes das diferentes colunas eram elementos da aristocracia hereditária, reflectindo a graduação na hierarquia militar a posição na sociedade feudal. Maspero ilustrou essa questão num interessante estudo, onde demonstrou ter o comando dos exércitos do Centro de Chin sido, durante um século, a partir de 573 ac monopólio de algumas poucas famílias.
Agora recoste-se e desfrute o seu audiobook, desejo-lhe uma boa “leitura”.
Isto é tudo para vocês, compartilhem com os outros pelos meios que quiserem!